O Hospital de Águeda vai ser dotado de um novo equipamento de Tomografia Computorizada (TAC) de 64 cortes, fruto de um investimento global superior a 2,1 milhões de euros realizado pela Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULSRA), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A substituição do atual equipamento, de apenas 16 cortes e com 15 anos de utilização, constitui uma evolução tecnológica determinante para a resposta clínica em Águeda. O novo aparelho vai permitir uma maior rapidez e qualidade de diagnóstico, abrangendo áreas como a radiologia geral, neurologia (imagens do cérebro e do sistema nervoso), exames de urgência e cuidados intensivos, angiografia (estudo dos vasos sanguíneos) e rastreios de doenças, essenciais para uma medicina mais preventiva e de intervenção precoce.
Segundo a administração da ULSRA, esta modernização coloca o Hospital de Águeda em linha com as exigências atuais da medicina, reforçando a confiança da população na unidade local. “A instalação deste equipamento representa um salto tecnológico que se traduzirá em benefícios concretos para os utentes, garantindo mais segurança, rapidez e precisão nos exames realizados”, sublinha a instituição.
O investimento, que totaliza 2.170.339 euros (acrescido de IVA), inclui também a instalação de dois novos TACs no Hospital de Aveiro — um de 128 cortes e outro de 256 cortes — bem como a aquisição de outros equipamentos de apoio ao diagnóstico, como um Intensificador de Imagem 3D, um Raio-X portátil e um Intensificador de Imagem simples.
No entanto, para Águeda este anúncio assume particular relevância. Há muito que profissionais de saúde e utentes reivindicavam a substituição do equipamento existente, considerado obsoleto e limitativo face às atuais necessidades clínicas. A chegada do novo TAC é, por isso, vista como uma vitória para a comunidade local e um sinal de que o hospital continua a ser uma peça essencial da rede de cuidados da região.
Com este reforço, a ULSRA espera não só melhorar a qualidade assistencial, mas também atrair e fixar profissionais de saúde, assim como criar condições para desenvolver projetos de investigação e formação, colocando a instituição numa posição mais competitiva no panorama nacional da saúde.
